quarta-feira, 23 de março de 2011

As discrepâncias do entardecer


Muitas vezes me pego a imaginar
Nas belezas que a vida dá,
Nas oportunidades que nos são apresentadas e que
Na maioria das vezes negligenciamos
Por estarmos mergulhados em nossa profunda ignorância
As leis que regem o universo são plenas
E nos ofertam diariamente a dádiva de no aprimorarmos
Mas ficamos presos nas teias que nós mesmos tecemos
Somos os maiores inimigos da nossa própria história.
Distorcemos verdades em nosso favor
Preferimos viver num mundo de ilusões
A construir realidades a partir do que temos.
Nessa levada descompensada,
Quem será dado o dom de amar?
Sinos e trombetas anunciam
A glória de um futuro não tão distante.
Enquanto isso o tempo passa sorrateiramente,
Como um ladrão
Que de repente invade nossa casa num sobressalto
Ceifando aquilo que é atrelado à nossa história.
Nem os sábios seriam capazes de explicar
O quanto estamos enganamos
Sobre os outros e sobre nós mesmos.
Quem será eterno para colher os frutos da própria ilusão?
Se o assassino está logo ali, ao cruzar de uma esquina
Se ele habita dentro de nós mesmos
E busca apenas uma oportunidade para autodestruir-se
Levando o maior número de almas.
Lutamos e buscamos por coisas que nos enchem os olhos
Esquecendo daquilo que é essencial ao nosso coração.







Um comentário:

  1. Estou participando de um concurso literário e preciso de votos. É simples. Se você tiver facebook entre na sua conta e acesse este link:
    http://www.conteconnosco.com/trabalho-detalhe.php?id=622

    Daí é só logar na página do lado direito no topo "login with facebook" e votar no botão vermelho abaixo da foto. Para ir ao texto vai na categoria escrita, na segunda página. O texto é M. de Ricardo Barbosa.

    Conto com sua ajuda!

    Pode votar todos os dias até o final de julho, você também concorre a prêmios.

    Obrigado!

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